Os Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de Minas Gerais realizaram no último dia 24 de setembro de 2016, a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) em que a categoria aprovou a "Pauta de Reivindicações 2016/2017", dando início a campanha salarial 2017 e as negociações coletivas junto aos sindicatos patronais e empresas das diversas categorias econômicas do Estado mineiro. A “AGE” aconteceu em Belo Horizonte, Araxá, Montes Claros, Uberlândia, Uberaba e Juiz de Fora, simultaneamente e reuniu os TST’s que lutam por melhorias de trabalho da classe.

A pauta aprovada terá vigência de 12(doze) meses, iniciando em 1º de outubro de 2016 com término em 30 de setembro de 2017, prorrogando-se suas cláusulas sociais e trabalhistas até que outro instrumento normativo a substitua, excetuando-se a garantia da data-base nela prevista.

Dentre os assuntos relevantes debatidos e aprovados em assembléia erige-se o reajuste salarial da categoria. Para os técnicos de segurança do trabalho com experiência acima de dois anos na função e na CTPS, o salário normativo será de R$ 3.277,37 ou R$ 14,89 por hora. Já para os técnicos com experiência comprovada na função e na CTPS entre um a dois anos, salário normativo de R$2.551,06 ou R$ 11,59 por hora. Para os empregados sem experiência ou com até um ano na função, salário normativo de R$2.176,02 ou R$ 9,89 por hora. De acordo com o Presidente do Sintest MG, Cláudio Ferreira Santos, os técnicos de segurança do trabalho terão seus salários reajustados a partir da data de assinatura da Convenção Coletiva, em percentual correspondente a 100% do índice acumulado pelo ICV/DIEESE ou INPC do período de 1˚ de outubro de 2015 a 30 de setembro de 2016, que incidirá sobre os salários pagos em 1˚ de novembro de 2016.

Segundo o presidente, o encontro foi muito positivo. “Estamos sempre em busca de benefícios e melhorias para a categoria e, por isso, é fundamental a participação dos TST’s nas assembléias para dividir conosco os desafios da profissão e para que possamos reivindicar e lutar pelos direitos do trabalhador junto às empresas”, afirma. Cláudio ainda reforça que a pauta aprovada já será encaminhada para os sindicatos patronais com datas bases que vencem em novembro e dezembro de 2016 e janeiro de 2017, iniciando as negociações das Convenções Coletivos de Trabalho (CCT) e dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT).

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