Representantes das centrais sindicais mineiras se encontraram na sede da Nova Central, no centro de Belo Horizonte, para deliberarem sobre ações contra a aprovação das Medidas Provisórias 664 e 665.

As MPs, que dificultam o acesso dos trabalhadores ao seguro-desemprego, seguro-defeso, abono salarial e pensão por morte, entra em vigor no próximo dia 2 de março. Na mesma data, os sindicalistas aprovaram a realização de um protesto em frente aos prédios das Superintendências Regionais do Ministério do Trabalho.

Dentre as questões levantadas, foi apontada a necessidade de unificação das ações entre as centrais sindicais de Minas Gerais com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os sindicalistas reivindicam a participação de Minas nos encontros promovidos pelo Fórum das Centrais.

As entidades planejam um encontro entre seus jornalistas sindicais para unificar as ações no campo da comunicação. Também está prevista reunião entre os dirigentes das centrais, no dia 10 de março, para detalhar ações pelo Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho (28 de abril) e pelo Dia Internacional do Trabalhador (1º de maio), além de um debate sobre o Projeto de Lei 4.330 (terceirização), dentre outros assuntos.

Pressão contra a aprovação das MPs no Congresso

No dia 18 de março, as centrais sindicais preparam nova ação no Congresso Nacional, em Brasília, para debater com deputados e senadores sobre mudanças no texto das Medidas Provisórias 664 e 665.

O presidente do SINTEST-MG, Cláudio ferreira dos Santos, esteve presente na reunião junto ao presidente da Força Minas, Vandeir Messias, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Calçado de Belo Horizonte e Região, Rogério Aquino, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Contagem, Ibirité, Sarzedo, Mario Campos e Esmeraldas, Luiz Gonzaga de Oliveira. Também participou da reunião o supervisor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos do estado (DIEESE/MG).